Sobre TDAH


                  Treze de julho é o Dia Mundial de Conscientização sobre o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). 

Este tema tem causado muitas dúvidas e discussões, principalmente quando se fala sobre o diagnóstico, pois é pouco conhecido pelas pessoas e por vezes difamado nas mídias sociais.



Primeiramente é importante esclarecer que o TDAH é um transtorno real e afeta a vida de muitas pessoas, desde os primeiros anos da vida até a maturidade, isso mesmo, ao contrário do que parece o TDHA não é um transtorno que afeta somente a infância e sim um transtorno que pode chegar a vida adulta, porém, com algumas diferenças em como os sintomas se apresentam e são diagnosticados. 

O que gera grande dúvida sobre a sua existência é que não há exames que possam mostrar que alguém tem o transtorno, simplesmente por não aparecer em ressonâncias, eletroencefalogramas ou tomografias, muito menos em exame de sangue, este somente podem ser considerados para poder descartar outras possibilidades ou comorbidades (a existência de outros transtornos junto com TDAH).

O diagnóstico do TDAH é puramente clínico, baseado em uma boa investigação da história do paciente, levantando informações sobre o histórico familiar, se houve algum diagnóstico em sua família ou se há suspeita, já que muitos passaram a vida sem um diagnóstico adequado, mas cheios de dificuldades geradas por tal. 

A avaliação neuropsicológica é um componente complementar importante para poder identificar características associadas ao transtorno como:

  • o processo atencional
  • o controle inibitório (ou seja, a dificuldade de inibir emoções e comportamentos) 
  • e a organização e o planejamento de tarefas

 Essas são algumas das funções do cérebro afetadas na pessoa com TDAH e que nos ajudam, enquanto profissional, a perceber se o paciente preenche os critérios diagnósticos para o mesmo.

              Se você tem a dificuldade citada no texto ou conhece quem tenha essas características busque ajuda sem medo, pois tendo o diagnóstico em mãos é possível fazer o tratamento adequado e o impacto dos sintomas é amenizado, melhorando significativamente a qualidade de vida dessas pessoas.


Textos escrito por: Andrea Luccas
Psicóloga especialista em Neuropsicologia
CRP 06/99643

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