Falar de suicídio é um ato de prevenção

Frequentemente é noticiada pela mídia alguma tragédia que envolva a retirada da própria vida, sendo esta uma situação que abate todas as idades, posições sociais, orientação sexual e instrução.

E sempre em situações como estas, observa-se questionamentos do tipo: o que levou a pessoa  a retirar própria da vida?






As taxas de suicídio são elevadas em todo mundo, anualmente  registra-se de 10 a 20 casos para cada 100 mil habitantes e com taxas de tentativas 15 vezes maiores. O suicídio geralmente está associado a transtornos psiquiátricos ou ao abuso de drogas e pode ser observado  entre 10% a 25% das mortes de pessoas com depressão.

Além disso nota-se que a falta de diagnóstico para os transtornos psiquiátricos e o mau tratamento destas condições podem contribuir fortemente com a elevação do risco de suicídio, como também a dificuldade de análise dos suicídios ocorridos, por falta de avaliação dos pacientes antes do ato.

Diante do impacto devastador do Suicídio,  separamos aqui alguns motivos pelos quais defendemos que falar sobre o suicídio e gerar informação educacional para o assunto  é um ato de prevenção.:

1 - É comum associar o ato do suicídio com uma atitude desprezível e de alguma falha do caráter da pessoa que realizou o "ato por que quis". Faltando a compreensão de que o ato está associado a manifestação de uma doença psiquiátrica.

2- Necessitamos de um esforço redobrado para melhorar o conhecimento dos profissionais da saúde e da população em geral para favorecer o reconhecimento precoce  e necessidade de tratamento  da depressão, do transtorno psicótico e do abuso de drogas para evitar o suicídio.

3 - O suicídio é um problema importante para a saúde pública. São essenciais os esforços da sociedade e dos governos  para dificultar o fácil acesso e a disponibilidade de meios altamente letais ao suicídio, incluindo, entre outros armas de fogo e álcool. 

4 - Deve haver um incentivo contínuo para as companhias de Farmacêuticas e de Seguros para patrocinar estudos aprofundados sobre a eficiência de medicamentos para pacientes com risco de suicídio.

O que queremos com é isso fazer um apelo para a sociedade em geral de que enquanto o suicídio for tratado como segredo ou vergonhoso pela sociedade  e  as atitudes em relação ao ato não mudarem eles tendem a crescer e podem impactar muito mais vidas.

Queremos levar informação e a orientação sobre a prevenção, pois uma vez retirada a própria vida não há remédio que cure.

E por fim, se você conhece alguém com pensamentos suicidas ou está passando por este momento, procure ajuda e apoio profissional imediatamente, não deixe para depois.






Equipe Harmonie Instituto

Créditos: fonte: http://www.psiqweb.med.br/

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